OURO PRETO
Inspirada na cidade histórica das Minas Gerais e suas tradições, a coleção OURO PRETO®️ traz uma linguagem modernista para o barroco mineiro, com ausência de adornos rebuscados mas sim peças contemporâneas feitas com aplicações de lâminas de latão e bases de madeira. Materiais luxuosos, a madeira e o latão foram escolhidos para remeter à imponência, personalidade e aos materiais dos casarios, janelas e portas mineiras, das igrejas e seus altares e toda a riqueza envolvendo o ciclo do ouro, tão marcante em toda a região.
Desenhada pela diretora criativa da itens, Mariana Amaral, a coleção conta com 5 arandelas, 5 abajures e 5 pendentes, que podem ser feitos em diferentes tons de madeira e passear pelos metais nobres: latão, níquel e cobre em diferentes tonalidades além das pinturas em cores exclusivas da marca.
Mais uma vez a itens apresenta uma coleção feita com a participação de artesãos, desta vez, dois mestres do latão e um marceneiro, mestre do torno.
“Essa coleção foi pensada como uma coleção de alma modernista, uma coisa inusitada para algo inspirado nas cidades barrocas mineiras. Trouxemos todo o luxo do ouro e madeira para a realidade das casas contemporâneas, inspirados também nos mestres modernistas. A coleção OURO PRETO®️ tem 5 modelos de abajures, 5 arandelas e 5 pendentes. As bases dos abajures lembram as calçadas ruas de pedras, a madeira remetendo aos altares, santos, igrejas, portas e janelas … e toda a elegância e riqueza do latão para lembrar o ouro das Minas Gerais…
Ouro Preto atraiu, além dos caçadores de ouro, intelectuais, artistas e uma grande leva de poetas modernistas. A cidade e sua região é nossa principal referência em arte colonial. Mas está intrinsecamente ligada à arte moderna e à arte contemporânea. Dois anos depois da semana de arte de 1922, foi feita uma expedição modernista às cidades mineiras, finalizando em Ouro Preto. Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Mário de Andrade entre outros partiram para descobrir os encantos das Minas Gerais. Carlos Drummond de Andrade, Manuel da Costa Ataíde, Cecília Meireles e Elizabeth Bishop entre muitos outros também dedicaram páginas de suas obras e pinturas à cidade que influenciou a produção artística de uma época. Pensei então em trazer o modernismo do móvel brasileiro para essa coleção. Uma coleção de abajures barrocos em homenagem a Ouro Preto seria obviedade demais” explica Mariana.
Desenhada em 2020 a coleção chega durante a semana do design de 2021 de SP à vitrine da loja conceito da marca, na Gabriel Monteiro da Silva 1111, São Paulo.
VITRINE ESPECIAL
Para comemorar e expor parte da coleção, a marca preparou uma vitrine especial, com paredes pintadas na cor “coroa real” da suvinil. Na seleção de peças garimpadas para compor o cenário, um grande Divino entalhado à mão, Oratorios antigos folheados a ouro e duas imagens belíssimas … tudo feito por artesãos mineiros, além de passadeiras, cestos, colares de coco, conchas, açaí e jari (entre eles um que remete a correntes e nos lembra propositalmente o escravagismo terrível do período colonial) e vasos antigos reutilizados segundo a tradição interiorana.
Outro ponto de destaque é o buffet de fórmica dos anos 50 e mobiliário vintage de Jorge Zalszupin, entre eles dois exemplares raros da poltrona Ouro Preto.
O conceito da vitrine também leva a assinatura da diretora criativa da marca.